sábado, 6 de julho de 2013

História dos coquetéis: Caipirinha

História dos coqueteis

Caipirinha


Há muitas histórias sobre sua origem, porém em todas é de consenso de que a caipirinha foi inventada no interior do estado de São Paulo, sendo precisada na cidade de Piracicaba na versão acadêmica.
Na versão mitificada, mais popularmente conhecida, a história da caipirinha começa por volta de 1918, no interior do estado de São Paulo. Nela, a caipirinha como conhecemos hoje teria sido criada a partir de uma receita popular feita com limão, alho e mel, indicada para os doentes da gripe espanhola. Como era bastante comum colocar um pouquinho de álcool em todo remédio caseiro, a fim de acelerar o efeito terapêutico, a cachaça era sempre usada. “Até que um dia alguém resolveu tirar o alho e o mel. Depois, acrescentaram umas colheres de açúcar para reduzir a acidez do limão. O gelo veio em seguida, para espantar o calor”, explica Carlos Lima, diretor executivo do Ibrac (Instituto Brasileiro da Cachaça)

Já para os historiadores, a caipirinha foi criada por fazendeiros latifundiários na região de Piracicaba, no Estado de São Paulo, durante o século 19, como um drink local para festas e eventos de alto padrão, sendo um reflexo da forte cultura canavieira na região. A Capirinha em seus primeiros dias era vista como um substituto local de boa qualidade ao Whisky e ao Vinho importado, sendo a bebida servida frequentemente em coquetéis da alta classe de fazendeiros, vendas de gado e eventos de grande notoriedade

Dessa origem de alta classe, a caipirinha logo passou para o gosto popular, devido ao baixo preço de seus ingredientes, popularizando-se por todo o estado e se tornando a bebida-simbolo de São Paulo no século 19. No inicio do século 20, na década de 1930, já era possível encontrá-la em outros estados, especialmente no Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Uma curiosidade sobre o modo de preparo da Caipirinha é que não existe corte específico do limão, porém a maioria dos bartenders dizem que é necessário a retirada do miolo para não amargar o coquetel. Entretanto, o que poucos sabem é que o miolo é retirado na maioria das vezes para facilitar a extração do sumo do limão.

O correto é deixar a casca do limão.Porém,muitas pessoas a retiram afirmando que isso deixa o coquetel amargo,quando na verdade,isso acontece devido ao tempo de maceração e ao tempo que a bebida fica exposta.A retirada da casca,na verdade,deixa o coquetel mais leve.Faça um teste: faça um suco de limão e prove.Ele estará normal.Agora,deixe ele um tempo parado e prove novamente.Ele estará amargo.

Independentemente da história,o fato é que hoje a Caipirinha é um coquetel conhecido no mundo inteiro.Pessoas vem de diversos lugares do mundo só para provar esta bebida.É o único coquetel brasileiro reconhecido pela IBA (International Bartenders Association,ou,Associação Internacional de Bartenders,em português).Existem mil e uma variações de Caipirinha,podendo ser feito com várias frutas,porém a original é feita com cachaça,limão e açúcar.Senão obedecer essa ordem,a bebida vira um coquetel de frutas.Lembrando sempre: Caipirinha = cachaça,Caipiroska = vodka,Capiríssima = rum,Caipisaquê ou Saquerinha – saquê.

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